J. Hercilio Fleury
No relógio imenso do tempo
horas velhas de uma civilização envelhecida
gemem soturnas
vazias
inúteis na negação de uma loucura suicida.
Gotejar minutos de segundos ensanguentados
Arrastar núbios de minutos medrosos.
Gritos abafados de pendulo em desvairio...
Macabro tropel de mortos
Nos atalhos escuros das covardias!
E os milhões de braços vivos
erguidos em lança
para o Céu Eterno
num gesto heroico de Rebeldia e Fé!
No disco estrelado do Infinito
a projeção serena
das sombras de todos esses braços fortes
é o misterioso ponteiro
imponderável, gigantescos,
que marca inexorável
num ritmo de fatalidade
a Hora Culminante
Trágica e luminosa
a Grande Hora
da Quarta Humanidade.
Obs.: O belo Poema acima foi postado pela Companheira Aline Brandão (Manaus - AM) num Grupo Integralista de WhatsApp, de onde o reproduzimos.